Você sabe o que é uma Coroa do Advento?

Em alguns lugares, há o costume de preparar a coroa do Advento. Sua origem é pagã. Mas, os cristãos assimilaram esta tradição, marcando a espera do natal, nascimento de Jesus, luz do mundo. Você sabe o que é uma Coroa do Advento?

A coroa é originalmente feita com galhos de pinheiro, enfeitada com fitas vermelhas. As velas eram roxas ou púrpuras. Mas, como não é algo obrigatório, alguns lugares optam por preparar um arranjo floral que simbolize a dinâmica do Advento.

Com forma circular, ou seja, não tem princípio, nem fim. Remete ao amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim, ao mesmo tempo nos convida a um amor verdadeiro para com Deus e com o nosso próximo. O círculo também tem o sentido de elo, a união entre Deus e os seres humanos, formando assim, a grande Aliança.

As ramas verdes lembram a esperança e a vida que se renova a cada instante. É um convite a esperar sempre a vinda do Senhor que nos oferece a graça e a vida eterna. Ao mesmo tempo, meditando a dinâmica do Advento, somos convidados a renovar a nossa vida. Assim, como os brotos trazem uma nova vida, os cristãos são chamados a podar os “galhos velhos” para que se renove a vida em Deus.

As velas representam os quatro domingos do Advento. No início, encontram-se todas apagadas, uma escuridão. Mas, ao ir acendendo em cada domingo uma vela é como se ouvíssemos o convite de São Paulo: Coragem! “A noite vai adiantada e a luz do dia vem chegando” (Rm 13,12). Cada vela acessa mostra que está mais próximo à chegada do Deus Menino, a luz do mundo.

Chegando ao final do Tempo do Advento, se acende a quarta vela, aproximado-se o natal. Para isso, é necessário estarmos de braços abertos para acolher Jesus, mediante a disponibilidade do nosso coração. Ao vir ao nosso encontro, Jesus nos enche de alegria, paz, esperança, e então teremos o privilégio de fazer esta mensagem ecoar por todos os caminhos da terra, tão cheios de insegurança.

Como cristãos, devemos abrir nosso coração para Jesus e com isso nos transformarmos em homens e mulheres autênticos, capazes de perdoar, de amar, de transmitir o anúncio da salvação para o mundo que está ao nosso redor.

Nessa linha, afirma São João XXIII: “Cada fiel neste mundo tem de ser uma centelha de luz, um centro de amor, um fermento vivificador na massa: e tanto mais será assim, quanto mais, na intimidade de si mesmo, viver em comunhão com Deus”.

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