XXV Domingo do Tempo Comum

Ev Lc 16, 1-13

“Quem é fiel nas pequenas coisas, também é fiel nas grandes. Quem é injusto nas pequenas coisas, também o será nas grandes.”

(Lc 16, 10).

A Palavra de Deus é para nos ensinar e assim podermos ser discípulos-missionários de Jesus. Estamos no Mês da Bíblia. O Profeta Miquéias nos ajuda a sermos um pouco mais ousados em nosso seguimento a Jesus. Queremos seguir Jesus, ouvindo também  os ensinamentos contidos no Evangelho de São Lucas. Porém, a narrativa deste domingo pode parecer difícil para nossa compreensão. Mas vamos ouvir, ler e reler esta passagem para que seu sentido fique mais claro. A parábola contada por Jesus não é para enaltecer uma atitude desonesta de um empregado que estava devendo seu patrão, e procura conquistar a benevolência de outros devedores do seu patrão diminuindo o valor de suas dívidas. Jesus aponta para a esperteza daquele homem. E diz que também devemos ser espertos para praticar as coisas boas que nos santificam e nos levam a participar do Reino de Deus.

Na vivência de nossa espiritualidade cristã a Igreja nos apresenta muitas oportunidades para fazermos o bem. Sermos participantes de Pastorais ou Movimentos Eclesiais, desenvolver alguma ação social em nossa comunidade, praticar a justiça social em nossos ambientes de trabalho, participar dos momentos celebrativos da comunidade, entre tantas outras manifestações em que Deus nos oferece para nosso bem e para o bem dos outros. Só que às vezes criamos divisão em nós mesmos: damos só o necessário para Deus, como que medindo nossos esforços ou pensando que já fizemos muito para as pessoas e para nossa comunidade. Vocês já perceberam como somos mesquinhos, por exemplo, na devolução do Dízimo? Como somos tão calculistas para prestar alguma ajuda a uma pessoa necessitada?

Quem sabe nesta semana poderíamos visitar uma família carente, oferecendo algo que lhe seja necessário. E fazer isto sem chamar a atenção, pois somente Deus precisa saber o que fazemos com reta intenção. Com certeza tais atitudes nos fazem mais próximos de Deus, porque o que fizermos de bom aos pequeninos e necessitados, é ao próprio Jesus que o fazemos.

D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano