A última quinta-feira, 14, amanheceu ao som de dobres e repiques de sinos anunciando a Festa da Boa Morte, realizada na cidade desde o ano de 1735. Boa Morte é um dos muitos títulos católicos dados a Nossa Senhora. Em 1950 o Papa Pio XII, por meio da constituição apostólica Munificentissimus Deus, definiu “ser dogma divinamente revelado que a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”.
Segundo o Dogma mariano da Igreja Católica, proclamado em meados do século XX, Maria está viva e ressuscitada junto da Santíssima Trindade. Na comunhão dos santos, Nossa Senhora intercede por todos, seus devotos. Após realizar o projeto de Deus com disponibilidade e perseverança, ela foi glorificada de forma total, sendo elevada aos céus por anjos: Assunção.
O culto chegou ao Brasil por meio dos colonizadores portugueses sob o título de “Dormição da Assunta” e é celebrada às vésperas da Solenidade da Assunção, dia 15 de agosto. Na Catedral Basílica Nossa Senhora do Pilar o dia foi marcado por visita de fiéis e orações aos pés da imagem da Virgem Maria. À noite, houve missa solene, trânsito de Maria e o comovente sepultamento.
Já na sexta-feira, 15, dia em que a Igreja celebra a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, as festividades deram início logo cedo. Dom José Eudes Campos do Nascimento. bispo diocesano de São João del-Rei, presidiu a Santa Missa Solene, pela manhã. A programação se estendeu até a tarde, com outras celebrações de missas e procissão. Na chegada houve benção e Te Deum laudamus.
Há 80 km de São João del-Rei, a cidade de Carrancas também festejava a glória da Virgem Maria. A festa que também já adentra a tradição no calendário religioso da cidade iluminou os arredores da igreja matriz. Transito e procissão também marcaram a programação festiva.






































































