17º Domingo do Tempo Comum

(Mt 13,44-52)

“Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola.”

Neste Domingo continuamos a ler as Parábolas do Reino. O evangelho apresenta-nos três parábolas que são exclusivas de Mateus: a parábola do tesouro, a parábola da pérola e a parábola da rede e dos peixes.

As parábolas do tesouro e a parábola da pérola tratam da mesma questão, elas indicam que o Reino de Deus é um “tesouro” precioso, que os seguidores de Jesus devem abraçar, antes de qualquer outra coisa. Os cristãos são aqueles que encontraram esse tesouro precioso que é o Reino. Quando alguém encontra um “tesouro” como esse, deve tê-lo como o bem mais precioso, o fim último da própria existência, o valor fundamental pelo qual se renuncia a tudo o resto e pelo qual se está disposto a pagar qualquer preço.

A outra parábola compara o Reino de Deus a uma rede que, lançada ao mar, apanha diversos tipos de peixes. O Reino não é uma associação de pessoas ou clube onde só existem pessoas santa, mas é uma realidade onde o mal e o bem crescem simultaneamente. Deus não tem pressa de condenar e destruir, na verdade, Deus dá tempo ao ser humano para que ele possa ser transformado e faça uma escolha pelo bem.

Ao final do evangelho sugere que o verdadeiro discípulo de Jesus é aquele que compreende. Compreender, segundo a teologia de Mateus, significa prestar atenção e comprometer-se com o ensinamento proposto. Quem escuta essa parábola é chamado a descobrir a realidade do Reino, a entender as suas exigências, a comprometerem-se com os seus valores. ser cristão é ter como valor fundamental, o Reino de Deus.