3º Domingo do Tempo Comum

Lc 13,1-9

SE VÓS NÃO VOS CONVERTERDES, IREIS MORRER TODOS DO MESMO MODO

Estamos em nossa caminhada quaresmal e, a cada domingo, o Senhor nos dá uma oportunidade para nos convertermos e trilharmos o seu caminho, produzindo frutos de amor e Justiça. A liturgia da palavra deste 3º Domingo da Quaresma coloca diante de nós exemplos importantes, de pessoas e acontecimentos, para ajudar na nossa conversão e no nosso crescimento espiritual.

A perícope se inicia com a notícia de que Pilatos mandou matar alguns galileus que apresentavam seus sacrifícios no templo. Jesus também conta sobre a queda da torre de Siloé que, segundo ele, matou dezoito pessoas. A conclusão que Jesus tira destes dois casos é bastante clara: aqueles que morreram nestes desastres não eram piores do que os que sobreviveram. Jesus quer refutar a doutrina judaica da retribuição segundo a qual a pessoa atingida por alguma desgraça era culpada por algum grave pecado. Jesus pensa que, diante de Deus, todos os homens precisam de se converter.

Na segunda parte temos a parábola da figueira que passa por um tratamento a fim de que possa produzir frutos. A parábola ilustra as oportunidades que Deus concede a cada um para a conversão.

A figueira é, no Antigo Testamento, símbolo de Israel. Deus espera que Israel (a figueira) dê frutos, isto é, aceite converter-se à proposta de salvação que lhe é feita em Jesus. Jesus nos revela que Deu é bondoso e paciente; no entanto, não está disposto a esperar indefinidamente, pactuando com a recusa do seu Povo em acolher a salvação.

No que diz respeito a nossa vida, Jesus nos mostra que Deus é bondoso e disposto a nos oferecer oportunidades para a conversão. Cada dia de vida que Deus nos concede representa mais uma chance concedida, mais uma oportunidade para melhorarmos e nos tornar pessoas melhores.

Referências

PEREIRA, José P.. Liturgia da Palavra II: reflexões para os domingos, solenidades, festas e memória. São Paulo: Paulus, 20016. p. 273-274.

MAREANO, Marcus. In Vida Pastoral: março-abril de 2022 – ano 63 – número 344 – pág.: 48-52

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