Em meio a tantas restrições e limitações, a imagem de Sant’Ana, após 5 anos sem ir as ruas, foi levada de carro pelas ruas da cidade. “O povo de Deus deu um show de fé ao celebrar o dia de sua padroeira no seu carro ou na porta de sua casa. Está gravada em minha memória as cenas de pessoas emocionadas ao ver Sant’Ana passar bem pertinho. Igualmente está marcado as imagens de homens e mulheres pedindo a benção, pedindo pela água benta que era jogada. Esses pequenos gestos do povo de Deus são um sinal de que devemos continuar a anunciar Jesus Cristo. Vale a pena ser padre”, destacou o sacerdote dehoniano.
Em momentos de pandemia, quando não se pode haver aglomeração nas igrejas, o contato do padre fica ainda mais valioso frente aos paroquianos. “Os fortes momentos vividos no trajeto serviram, também, para matar a saudade de muitas pessoas que não vemos desde meados de março. São crianças, jovens, adultos e velhos que não vemos desde que a pandemia começou. Estamos com saudades e queremos encontra-los em breve na nossa casa, a casa da Vovó Sant’Ana”.
Sant’Ana é a mãe de Nossa Senhora e avó de Jesus. Sobre ela, porém, há poucos dados biográficos. As referências que chegaram até nós sobre os pais de Maria foram deixadas pelo Evangelho de Tiago, um livro escrito provavelmente no primeiro Século e que não faz parte dos Evangelhos Canônicos, ou seja, aqueles reconhecidos pela Igreja como oficiais. Em hebraico, Ana exprime “graça”.
Segundo a tradição, Ana era estéril e de idade avançada. Pela sua vida de fé e temos a Deus, ela e Joaquim, seu esposo, teriam sido agraciados por Deus com o nascimento da Virgem Maria.














