Paróquia
Paróquia da Catedral Basílica Nossa Senhora do Pilar


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Histórico:
A Igreja Matriz da Vila de São João del-Rei funcionava, desde o ano de 1711, em um templo erguido no alto do atual “Morro da Forca”, ou seja, fora da povoação que crescia perto das encostas mineradoras. Para facilitar o acesso da população da vila à sua Matriz, a Irmandade do Santíssimo Sacramento, entidade responsável pela manutenção do templo, resolve, it ano de 1721, construir uma nova Igreja Matriz, mais central à povoação.
A autorização para a construção da nova igreja é datada do dia 12 de setembro deste mesmo ano, vinda da Diocese do Rio de Janeiro, à qual a vila de São João del-Rei pertencia, e logo iniciou-se a construção. Segundo consta, a Capela-Mor da nova igreja foi inaugurada no ano de 1724, iniciando o uso religioso do templo, mas as obras do restante da igreja continuaram ao longo dos anos.
Sabe-se que no ano de 1750 a igreja já estava praticamente finalizada, com sete altares, duas torres com sinos e galerias laterais com sacristias. No entanto, diversas remodelações artísticas foram sendo empreendidas através do tempo, de acordo com os estilos artísticos de cada período.
Sendo a sede de uma das Paróquias mais antigas de Minas Gerais, a Catedral acumulou ao longo dos séculos importantes registros relacionados a personagens da história do estado e do Brasil. Os antigos livros de batismos, casamentos c óbitos guardam informações valiosas a historiadores e genealogistas.
Neles estão registrados, por exemplo, o casamento entre o inconfidente Alvarenga Peixoto e a poetisa Bárbara Heliodora, em 1781, ocorrido na Catedral. A Paróquia abrangia uma área muito maior que a atual nos séculos XVIII e XIX, por isso contém entre seus registros também o batismo de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, batizado em 1746 na capela rural de São Sebastião, hoje já demolida, mas que fazia parte da Paróquia de Nossa Senhora do Pilar. De igual modo, há também o registro de batismo de Francisca de Paula de Jesus, a beata Nhá Chica, nascida no distrito do Rio das Mortes, em 1810. 0 restante do arquivo da Catedral ainda possui importantes documentos eclesiásticos, preservados ao longo do tempo.
Durante todo o ano, diversas festividades religiosas são realizadas na Catedral, marcadas por muitas tradições seculares mantidas com muito afinco pelas pessoas que as promovem. Tais tradições incluem a participação das duas orquestras sacras da cidade, que remontam suas origens a grupos musicais formados no século XVIII: a Lira Sanjoanense (1776), e a Ribeiro Bastos (1790).
Ambas as orquestras são compostas por voluntários e executam, tanto nas festividades religiosas como em missas semanais, um diverso repertório sacro, obra de compositores são-joanenses e da região. Nas procissões externas também é notável a participação de Bandas de Música, muitas delas seculares em sua existência.
Dentre as festividades promovidas nesta Catedral, destaca-se a Semana Santa, considerada a mais tradicional do Brasil, atraindo muitos turistas, por manter diversas cerimônias únicas à cidade, como o Ofício de Trevas, cerimônia abolida em quase todo o mundo mas mantida na Catedral. São famosas também a Procissão do Enterro e o Lava-Pés. Durante a Quaresma, é realizada a Comemoração dos Passos, marcada principalmente por tradicionais cerimônias externas. No mês de agosto, a festa do Trânsito e Assunção de Nossa Senhora é famosa pela música executada durante as cerimônias e por toques de sinos específicos.
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