Peregrinar é o ato de pôr-se a caminho e percorrer uma jornada de fé a um local considerado sagrado. Desde os primeiros séculos do Cristianismo há relatos de peregrinações à Terra Santa, mais tarde, a Roma, e hoje em dia a tantos santuários e locais de devoção espalhados pelo mundo. Desde a véspera do Natal a Igreja Católica vive o Jubileu da Esperança, proposto pelo Papa Francisco, onde a Igreja renova sua fé e convida todos a se fazerem “peregrinos da esperança”.
Em um Ano Jubilar, a peregrinação representa um elemento-chave, como indica a bula papal “Spes non confundit”, referente ao Jubileu Ordinário de 2025: “Não é por acaso que a peregrinação representa um elemento fundamental de todo o evento jubilar. Pôr-se a caminho é típico de quem anda à procura do sentido da vida” (cf. n.5). Pensando nisso, a Diocese de São João del-Rei vai realizar no dia 21 de junho uma “Peregrinação Diocesana”, através de um momento celebrativo com as imagens devocionais do Senhor Bom Jesus: Matosinhos, Bonfim, Lenheiro e do Monte.
Saindo de diferentes pontos da cidade de São João del-Rei, os fiéis vão se reunir às 17h30 em uma grande concentração na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, onde partirá, em procissão, para o Largo das Mercês. No local, vai haver a celebração da Santa Missa, presidida pelo Bispo Diocesano, Dom José Eudes Campos do Nascimento, e concelebrada por todo o clero.
Os peregrinos que participarem do evento poderão receber indulgências plenárias, desde que cumpram as condições indicadas pela doutrina católica, como confissão, comunhão e orações pelas intenções do Papa.
O desejo do saudoso Papa Francisco era incentivar ações práticas do Evangelho, trazendo Deus para o centro da vida de todos os cristãos, fortalecendo a fé como peregrinos para serem, cada vez mais, uma Igreja em saída. Segundo Francisco, fazer as orações, buscar o sacramento da Reconciliação e querer se encontrar mais com Deus é um caminho de esperança.
“A peregrinação a pé favorece muito a redescoberta do valor do silêncio, do esforço, da essencialidade. Também no próximo ano, os peregrinos de esperança não deixarão de percorrer caminhos antigos e modernos para viver intensamente a experiência jubilar”, destaca Francisco.


								





