Igreja convida católicos para Coleta da Solidariedade neste final de semana

Já se passaram 34 dias que a Igreja Católica vivencia o período quaresmal, quando se convida a intensificar as orações e reflexões diárias, treinar o equilíbrio de atitudes através da penitência e do jejum e praticar, principalmente, a solidariedade. Sendo assim, no próximo final de semana, dias 12 e 13 de abril, dioceses, paróquias e comunidades de todo país celebrarão o Domingo de Ramos, dia em que cristãos e cristãs fazem memória a entrada de Jesus em Jerusalém. É nessa data que a Igreja também realiza a Coleta Nacional da Solidariedade, gesto concreto da Campanha da Fraternidade, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Esse é o momento que a Igreja reforça a importância do cristão ser solidário com aqueles que sofrem. É uma forma de transformar o jejum ou abstinência praticada em um gesto de amor ao próximo. Um exemplo disso é a Campanha Nacional da Solidariedade que, segundo o bispo diocesano, Dom José Eudes Campos do Nascimento, é destinado aos Projetos Sociais da igreja que atendem as pessoas mais necessitadas.

Todos, no investimento e valorização da vida. As coletas de todas as missas serão destinadas para esse fim. Do valor arrecadado na Campanha da Solidariedade, 40% é encaminhado para o Fundo Nacional de Solidariedade e o restante, 60%, fica na Diocese para apoio a projetos locais de enfrentamento da miséria e da exclusão social.

Em 2024, do valor arrecadado na Campanha da Solidariedade, R$76.440,95 (Setenta e seis mil quatrocentos e quarenta Reais e noventa e cinco centavos), 40% foi encaminhado para o Fundo Nacional de Solidariedade, no total de R$30.576,38 (Trinta mil quinhentos e setenta e seis reais e trinta e oito centavos). Já os outros 60%, totalizado de R$45.864,57 (Quarenta e cinco mil oitocentos e sessenta e quatro reais e cinquenta e sete centavos), foi direcionado para o Fundo Diocesano de Solidariedade, neste ano, enviado para as vítimas da tragédia causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul.

Para 2025, a expectativa é arrecadar um valor ainda maior para que se possa colaborar com mais projetos sociais que valorizam e edificam a vida, além de atuar na prática de evangelização.